sábado, 27 de fevereiro de 2010


O AMOR E A ESPERA


Hoje o amor se fez presente
ele quase sorriu pra mim
chegou na fresta da porta
quase entrou enfim

Falou-me baixinho do inevitável encontro
entre dois corações sofridos
disse-me que seria feliz
e que não haveria mais momentos doídos

Sentei-me então na soleira da porta
na esperança de que o amor esteja certo
ele veio rapidinho, plantou a esperança
e saiu em desarvorada pressa

Ao encontro da outra metade, minha quimera
pra falar-lhe ao ouvido com carinho
da minha atordoante espera
quisera que ele voltasse rapidinho

e trouxesse com ele meu destino
minha alegria enfim tão esperada
esse amor que vive em mim em desatino
enfim terá uma morada.

Rosane Silveira

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