quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Terça-feira, 14 de Agosto de 2007

REGRAS DO JOGO



(“... Por isso não provoque, é cor de rosa choque!!!...”)



Fico indignada facilmente. Pouca coisa já me tira do sério e pequenos atos e gestos podem em mim causar grandes catástrofes.

Um grande amigo me enviou um mail e, depois que Euzinha recuperei o fôlego, junto com a calma que já me é pouca, perguntei se “tudo” aquilo havia saído de sua “cachola”. Para desespero meu, disse-me que uma amigA o “presenteara” e que era tudo não mais que entretenimento. Tentei inutilmente procurar autor(a) para tão doentio devaneio, mas Internet é caso sério – de polícia – quanto à questão de assuntos autorais. Adoeci.

Estou eu, então, a vinte e quatro horas sem qualquer inspiração para novo artigo. Não adianta, sou assim. Enquanto não falar sobre essas ditas “regras do lado masculino”, não irei sossegar. Bom, já de início o mail chama a nós (mulheres) de seres inferiores (ha! ha! ha! ha!), observando que todas as regras serão marcadas propositadamente como “número 1”. Fala sério! Terei que fazer o mesmo pois, possivelmente, quem escreveu tem dificuldade em contar até dois.

“1. Peitos e bundas existem para serem olhados, e é por isso que olhamos. Não tentem mudar isso.”

Concordo! E vou além! Bocas carnudas, pés esfoliados e duas costelas a menos na altura da cintura idem. Se a mulher tiver mais que isso ou coisas melhores até, vocês viram “joguetes”. O que anda acontecendo muito é que vocês só ficam na olhada mesmo. Pouquíssimos homens têm competência para uma mulher com mais que peito e bunda. Continuem olhando...

“1. Aprendam a manejar o assento da privada. Vocês já são bastante crescidinhas pra isso. Vocês são grandes garotas. Se ele está levantado, abaixem-no. Nós precisamos dele levantado; vocês precisam dele abaixado. Vocês não nos ouvem reclamar quando vocês deixam o assento abaixado.”

Somos “bem crescidinhas” mesmo. Tomamos conta de grandes multinacionais, somos as melhores em grandes empresas, influenciamos no crescimento econômico e temos a mania de ser melhores em criação, seja publicitária ou da humanidade. A natureza nos deu útero e inteligência, por isso fazemos xixi sentadas. O nome é “assento”, de “sentar”? Então, animais racionais, bichos-homens, respeitem a hierarquia e continuem limitando-se a tentar acertar o alvo.

“1. Sábado = futebol. É como a lua cheia ou a mudança das marés. Não se muda isto.”

E vocês ainda acham que jogam futebol? E que entendem do assunto? Então por que está tudo enlameado, encrustado de corrupção e montes de pernas-de-pau em campo, enquanto vocês não fazem nada? Conheço umas mulheres que podem muito bem fazer uma faxina e lavar a vergonha que vocês insistem em chamar de campeonatos. Outra coisa: nós, mulheres, é que jogamos futebol! Não apenas no sábado, mas sempre em que é preciso ganhar; a qualquer hora. Vocês vão é beber cerveja, agarrar os amigos suados e inutilmente tentar acertar a bola.

“1. Fazer compras NÃO é um esporte. E não adianta, nós nunca vamos pensar do outro jeito.”

Concordo de novo. É um dos afazeres em que vocês sabidamente são uns coitados de cansados e tadinhos a deixar tal para nossas costas. Não compram nem as próprias cuecas e quando compram, erram! Mulher é soberana. Guia a vida, brilha a cada segundo, educa seus filhos e ainda abastece a todos. O melhor é que, a cada dia, mulheres vão se conscientizando que comprar é um esporte sim e que a medalha é dela, embora não para mostra junto à amiga ou a um homem.

“1. Choro é chantagem.”

Então! Suas mães estavam chantagiando Deus e o médico quando choraram ao vocês nascerem. Ah, suas mães não valem. Elas não são mulheres, elas são mães! Viram? Vocês são ridículos! Deixa eu lhes contar uma coisa: cheguem aqui pertinho, mais... assim. Chorar é ato de sensibilidade, de evolução, é ser mais próximo do puro, é ter alma transparente. Chorar enquanto pede, enquanto repele, enquanto se indigna, enquanto se ama. Até quando vocês invejarão o fato da possibilidade do sexto sentido, da sensibilidade à flor da pele, da superioridade ao sentir tudo a mais, mais dores e alegrias, mais orgasmos, mais elegância e mais lágrimas?

“1. Peçam o que vocês querem. Vamos deixar isso bem claro: Dicas sutis não funcionam! Dicas grosseiras não funcionam! Dicas óbvias não funcionam! APENAS PEÇAM O QUE QUEREM!”

Queremos que vocês chorem de vez em quando.

“1. 'Sim' e 'Não' são respostas perfeitamente aceitáveis para a maioria das perguntas.”

Mesmo? Então me respondam “sim” ou “não”: Como vocês se sentem diante de suas fraquezas expostas?

“1. Tragam-nos um problema se querem ajuda para solucioná-lo. É o que nós fazemos. Para solidariedade existem as amigas.”

Nós não levamos problemas aos homens, resolvemos os deles. As amigas são solidárias sim! Todas precisamos, de alguma forma, suportar vocês, seja o pai, o vizinho, o irmão.

“1. Dor de cabeça que já dura mais de 17 meses é um problema. Consultem seu médico !”

Já pensaram vocês em procurar um médico e poupar-nos de constrangimentos? Educadas e sensíveis que somos, podemos não estar querendo magoá-los quanto a resolver essa “pouca coisa” que vem de vocês pra nós...

“1. Tudo aquilo que nós dissemos há 6 meses não será admitido como argumento. Aliás, todos nossos comentários se tornam nulos e sem efeito após 7 dias.”

Esse argumento é que é nulo! Há tempos, qualquer comentário de vocês, passados três minutos, já não tem relevância.

“1. Se vocês acham que estão gordas, provavelmente estão mesmo. Não perguntem isso pra nós.”

Perguntamos por insegurança da falta do Photoshop no nosso dia a dia, que exclui a celulite das divas da Playboy, as manchas nos rostos de beldades em capas de revista e emagrecem as popozudas do pagode, que insistem em mostrar o interior pelas coxas, e para quem vocês, racionais e inteligentes bichos-homens que são, gastam seus parcos e minguados neurônios, acreditando na existência de tais mulheres. Todavia, podemos perguntar ao vizinho...

1. Se algo que dissemos pode ser interpretado de duas formas, e uma delas deixa vocês tristes ou magoadas, entendam: nós falamos com o significado da outra forma.”

Aí já é se achar muito! Vocês quase não conseguem dar significado a uma frase, como dariam a duas?

“1. Vocês podem escolher: ou nos peçam algo, ou nos digam como deve ser feito. Nunca as duas coisas. Se vocês já sabem qual é o melhor jeito de fazê-lo, simplesmente façam.”

Nós somos benevolentes, altruístas, temos a infinita esperança de que um dia acertem. Por essa questão insistimos em pedir e dizer. Nos diverte também a frustrante tentativa de vocês.

“1. Sempre que possível, por favor, digam o que precisam dizer durante os comerciais.”

O que fazer se agora, com a falta de bom futebol masculino, vocês odeiam perder qualquer parte das novelas? Por gentileza, não nos incomodem durante os documentários e comerciais.

“1. Pedro Álvares Cabral não precisou de orientações. Nós também não precisamos.”

Nem com mapa desenhado no corpo vocês encontram. Alguns até chegam – depois de meses – mas logo esquecem o caminho. Como somos benevolentes e sensíveis, muitas vezes fingimos, por pena, e depois nos resolvemos. Mas não se assustem se a gostosa do 202 preferir sua mulher gorda e sem Photoshop e você vier a ser trocado.

“1. TODOS os homens enxergam em 16 cores, como o padrão do Windows. Pêssego, por exemplo, é uma fruta e não uma cor. Abóbora também pertence ao reino vegetal. Nós não temos idéia do que é fúcsia.”

Mas nós sabemos os bananas que são, os abacaxis que vocês trazem, as fúcsias que fazem. Não exigimos mais de vocês que exigimos do Windows. Sabemos que se trocarmos o cérebro de vocês pelo de uma galinha, vocês ainda ciscarão pra frente.

“1. Se algo pinica, será coçado. Nós fazemos isso.”

Sim. Em público. Não têm respeito nem por vocês mesmos.

“1. Se perguntarmos o que está errado, e vocês responderem "nada", nós vamos agir como se nada estivesse errado. Nós sabemos que é mentira, mas não vale a pena discutir por isso.”

Concordamos. Não vale a pena é dizer o que está errado. Por isso dizemos “nada”.

“1. Se vocês fazem uma pergunta e não querem ouvir a resposta, estejam preparadas para ouvir o que não querem.”

Estejam certos de que, se não gostarmos da resposta, já teremos onde procurar uma segunda opinião.

“1. Quando temos que ir a algum lugar, qualquer coisa que estejam vestindo estará ok. De verdade!”

Mentirosos! Vale a microssaia no seu joguinho de sábado?

“1. Não nos perguntem o que estamos pensando, a menos que estejam prontas para discutir assuntos como: Sexo, Futebol, ou Carros.”

Estamos prontas sim! No que estão pensando? Agora, não nos perguntem no que estamos pensando. Não queremos humilhar, somos misericordiosas.

“1. Vocês tem roupas suficientes.”

O que nos falta são homens suficientes. Por isso compramos muitas roupas.

“1. Vocês tem sapatos demais.”

Nunca serão demais. Não faltam insetos para esmagar.

“1. Eu estou em forma. Redondo é uma forma.”

Não esqueçam o quadrado. Também é uma forma.

“1. Obrigado por ler as nossas regras; Sim, eu sei, hoje vou ter que dormir no sofá, mas sabe, os homens realmente não se importam com isso, é como acampar.”

Sabem, as mulheres que têm ao lado homens como vocês, têm como sonho de consumo um camping longe de casa, lotado de sofás, para que se deleitem na escolha.

Chamam esse tipo de mail de “entretenimento”, passatempo, diversão. Eu chamo de preconceito enrustido de machos enrustidos. Igual aos que denigrem os caipiras (sou uma) ou tentam atestar de burros os nativos de certo ponto geográfico. Isso vem de pessoas enrustidas. É perigoso e absurdo!

Sabem minha sorte? Estou rodeada de homens (e mulheres) que estão longe de ser assim.

Ufa!!!

Vírgula Antenada, 13/08/07.



PS.: Beijo grande para meus amigos HOMENS, que não são nada pré-históricos e sabem suprir as necessidades de suas mulheres, ato de valorização.

Terça-feira, 14 de Agosto de 2007

REGRAS DO JOGO



(“... Por isso não provoque, é cor de rosa choque!!!...”)



Fico indignada facilmente. Pouca coisa já me tira do sério e pequenos atos e gestos podem em mim causar grandes catástrofes.

Um grande amigo me enviou um mail e, depois que Euzinha recuperei o fôlego, junto com a calma que já me é pouca, perguntei se “tudo” aquilo havia saído de sua “cachola”. Para desespero meu, disse-me que uma amigA o “presenteara” e que era tudo não mais que entretenimento. Tentei inutilmente procurar autor(a) para tão doentio devaneio, mas Internet é caso sério – de polícia – quanto à questão de assuntos autorais. Adoeci.

Estou eu, então, a vinte e quatro horas sem qualquer inspiração para novo artigo. Não adianta, sou assim. Enquanto não falar sobre essas ditas “regras do lado masculino”, não irei sossegar. Bom, já de início o mail chama a nós (mulheres) de seres inferiores (ha! ha! ha! ha!), observando que todas as regras serão marcadas propositadamente como “número 1”. Fala sério! Terei que fazer o mesmo pois, possivelmente, quem escreveu tem dificuldade em contar até dois.

“1. Peitos e bundas existem para serem olhados, e é por isso que olhamos. Não tentem mudar isso.”

Concordo! E vou além! Bocas carnudas, pés esfoliados e duas costelas a menos na altura da cintura idem. Se a mulher tiver mais que isso ou coisas melhores até, vocês viram “joguetes”. O que anda acontecendo muito é que vocês só ficam na olhada mesmo. Pouquíssimos homens têm competência para uma mulher com mais que peito e bunda. Continuem olhando...

“1. Aprendam a manejar o assento da privada. Vocês já são bastante crescidinhas pra isso. Vocês são grandes garotas. Se ele está levantado, abaixem-no. Nós precisamos dele levantado; vocês precisam dele abaixado. Vocês não nos ouvem reclamar quando vocês deixam o assento abaixado.”

Somos “bem crescidinhas” mesmo. Tomamos conta de grandes multinacionais, somos as melhores em grandes empresas, influenciamos no crescimento econômico e temos a mania de ser melhores em criação, seja publicitária ou da humanidade. A natureza nos deu útero e inteligência, por isso fazemos xixi sentadas. O nome é “assento”, de “sentar”? Então, animais racionais, bichos-homens, respeitem a hierarquia e continuem limitando-se a tentar acertar o alvo.

“1. Sábado = futebol. É como a lua cheia ou a mudança das marés. Não se muda isto.”

E vocês ainda acham que jogam futebol? E que entendem do assunto? Então por que está tudo enlameado, encrustado de corrupção e montes de pernas-de-pau em campo, enquanto vocês não fazem nada? Conheço umas mulheres que podem muito bem fazer uma faxina e lavar a vergonha que vocês insistem em chamar de campeonatos. Outra coisa: nós, mulheres, é que jogamos futebol! Não apenas no sábado, mas sempre em que é preciso ganhar; a qualquer hora. Vocês vão é beber cerveja, agarrar os amigos suados e inutilmente tentar acertar a bola.

“1. Fazer compras NÃO é um esporte. E não adianta, nós nunca vamos pensar do outro jeito.”

Concordo de novo. É um dos afazeres em que vocês sabidamente são uns coitados de cansados e tadinhos a deixar tal para nossas costas. Não compram nem as próprias cuecas e quando compram, erram! Mulher é soberana. Guia a vida, brilha a cada segundo, educa seus filhos e ainda abastece a todos. O melhor é que, a cada dia, mulheres vão se conscientizando que comprar é um esporte sim e que a medalha é dela, embora não para mostra junto à amiga ou a um homem.

“1. Choro é chantagem.”

Então! Suas mães estavam chantagiando Deus e o médico quando choraram ao vocês nascerem. Ah, suas mães não valem. Elas não são mulheres, elas são mães! Viram? Vocês são ridículos! Deixa eu lhes contar uma coisa: cheguem aqui pertinho, mais... assim. Chorar é ato de sensibilidade, de evolução, é ser mais próximo do puro, é ter alma transparente. Chorar enquanto pede, enquanto repele, enquanto se indigna, enquanto se ama. Até quando vocês invejarão o fato da possibilidade do sexto sentido, da sensibilidade à flor da pele, da superioridade ao sentir tudo a mais, mais dores e alegrias, mais orgasmos, mais elegância e mais lágrimas?

“1. Peçam o que vocês querem. Vamos deixar isso bem claro: Dicas sutis não funcionam! Dicas grosseiras não funcionam! Dicas óbvias não funcionam! APENAS PEÇAM O QUE QUEREM!”

Queremos que vocês chorem de vez em quando.

“1. 'Sim' e 'Não' são respostas perfeitamente aceitáveis para a maioria das perguntas.”

Mesmo? Então me respondam “sim” ou “não”: Como vocês se sentem diante de suas fraquezas expostas?

“1. Tragam-nos um problema se querem ajuda para solucioná-lo. É o que nós fazemos. Para solidariedade existem as amigas.”

Nós não levamos problemas aos homens, resolvemos os deles. As amigas são solidárias sim! Todas precisamos, de alguma forma, suportar vocês, seja o pai, o vizinho, o irmão.

“1. Dor de cabeça que já dura mais de 17 meses é um problema. Consultem seu médico !”

Já pensaram vocês em procurar um médico e poupar-nos de constrangimentos? Educadas e sensíveis que somos, podemos não estar querendo magoá-los quanto a resolver essa “pouca coisa” que vem de vocês pra nós...

“1. Tudo aquilo que nós dissemos há 6 meses não será admitido como argumento. Aliás, todos nossos comentários se tornam nulos e sem efeito após 7 dias.”

Esse argumento é que é nulo! Há tempos, qualquer comentário de vocês, passados três minutos, já não tem relevância.

“1. Se vocês acham que estão gordas, provavelmente estão mesmo. Não perguntem isso pra nós.”

Perguntamos por insegurança da falta do Photoshop no nosso dia a dia, que exclui a celulite das divas da Playboy, as manchas nos rostos de beldades em capas de revista e emagrecem as popozudas do pagode, que insistem em mostrar o interior pelas coxas, e para quem vocês, racionais e inteligentes bichos-homens que são, gastam seus parcos e minguados neurônios, acreditando na existência de tais mulheres. Todavia, podemos perguntar ao vizinho...

1. Se algo que dissemos pode ser interpretado de duas formas, e uma delas deixa vocês tristes ou magoadas, entendam: nós falamos com o significado da outra forma.”

Aí já é se achar muito! Vocês quase não conseguem dar significado a uma frase, como dariam a duas?

“1. Vocês podem escolher: ou nos peçam algo, ou nos digam como deve ser feito. Nunca as duas coisas. Se vocês já sabem qual é o melhor jeito de fazê-lo, simplesmente façam.”

Nós somos benevolentes, altruístas, temos a infinita esperança de que um dia acertem. Por essa questão insistimos em pedir e dizer. Nos diverte também a frustrante tentativa de vocês.

“1. Sempre que possível, por favor, digam o que precisam dizer durante os comerciais.”

O que fazer se agora, com a falta de bom futebol masculino, vocês odeiam perder qualquer parte das novelas? Por gentileza, não nos incomodem durante os documentários e comerciais.

“1. Pedro Álvares Cabral não precisou de orientações. Nós também não precisamos.”

Nem com mapa desenhado no corpo vocês encontram. Alguns até chegam – depois de meses – mas logo esquecem o caminho. Como somos benevolentes e sensíveis, muitas vezes fingimos, por pena, e depois nos resolvemos. Mas não se assustem se a gostosa do 202 preferir sua mulher gorda e sem Photoshop e você vier a ser trocado.

“1. TODOS os homens enxergam em 16 cores, como o padrão do Windows. Pêssego, por exemplo, é uma fruta e não uma cor. Abóbora também pertence ao reino vegetal. Nós não temos idéia do que é fúcsia.”

Mas nós sabemos os bananas que são, os abacaxis que vocês trazem, as fúcsias que fazem. Não exigimos mais de vocês que exigimos do Windows. Sabemos que se trocarmos o cérebro de vocês pelo de uma galinha, vocês ainda ciscarão pra frente.

“1. Se algo pinica, será coçado. Nós fazemos isso.”

Sim. Em público. Não têm respeito nem por vocês mesmos.

“1. Se perguntarmos o que está errado, e vocês responderem "nada", nós vamos agir como se nada estivesse errado. Nós sabemos que é mentira, mas não vale a pena discutir por isso.”

Concordamos. Não vale a pena é dizer o que está errado. Por isso dizemos “nada”.

“1. Se vocês fazem uma pergunta e não querem ouvir a resposta, estejam preparadas para ouvir o que não querem.”

Estejam certos de que, se não gostarmos da resposta, já teremos onde procurar uma segunda opinião.

“1. Quando temos que ir a algum lugar, qualquer coisa que estejam vestindo estará ok. De verdade!”

Mentirosos! Vale a microssaia no seu joguinho de sábado?

“1. Não nos perguntem o que estamos pensando, a menos que estejam prontas para discutir assuntos como: Sexo, Futebol, ou Carros.”

Estamos prontas sim! No que estão pensando? Agora, não nos perguntem no que estamos pensando. Não queremos humilhar, somos misericordiosas.

“1. Vocês tem roupas suficientes.”

O que nos falta são homens suficientes. Por isso compramos muitas roupas.

“1. Vocês tem sapatos demais.”

Nunca serão demais. Não faltam insetos para esmagar.

“1. Eu estou em forma. Redondo é uma forma.”

Não esqueçam o quadrado. Também é uma forma.

“1. Obrigado por ler as nossas regras; Sim, eu sei, hoje vou ter que dormir no sofá, mas sabe, os homens realmente não se importam com isso, é como acampar.”

Sabem, as mulheres que têm ao lado homens como vocês, têm como sonho de consumo um camping longe de casa, lotado de sofás, para que se deleitem na escolha.

Chamam esse tipo de mail de “entretenimento”, passatempo, diversão. Eu chamo de preconceito enrustido de machos enrustidos. Igual aos que denigrem os caipiras (sou uma) ou tentam atestar de burros os nativos de certo ponto geográfico. Isso vem de pessoas enrustidas. É perigoso e absurdo!

Sabem minha sorte? Estou rodeada de homens (e mulheres) que estão longe de ser assim.

Ufa!!!

Vírgula Antenada, 13/08/07.



PS.: Beijo grande para meus amigos HOMENS, que não são nada pré-históricos e sabem suprir as necessidades de suas mulheres, ato de valorização.
PEDI LICENÇA A MINHA QUERIDA AMIGA VÍRGULA ANTENADA PRA POSTAR ESSE ARTIGO AQUI EM MEU CANTINHO POIS O ACHEI DE EXTREMA SAPIÊNCIA E BOM SENSO. TUDO O QUE ELA DISSE EM RESPOSTA AS ESTÚPIDAS ESPLANAÇÕES DE UM HOMEM MACHISTA, PRECONCEITUOSO E SEM NENHUMA SENSIBILIDADE AO LIDAR COM UMA MULHER