quarta-feira, 25 de julho de 2007


HOJE LOGO PELA MANHÃ ACORDEI COM UM TEMA EM MENTE, O RELACIONAMENTO HOMEM/MULHER E SUAS NUANCES, SUAS DIFERENÇAS COMPORTAMENTAIS.
NÃO VIVI MUITO, MAS VIVI O SUFICIENTE PRA SABER QUE É UM ASSUNTO COMPLEXO E PORQUE NÃO POLÊMICO, PODEM MEXER EM FERIDAS AINDA NÃO CICATRIZADAS.
NÃO PRETENDO AQUI FALAR DAS “LIMITAÇÕES” DA MULHER E O PRECONCEITO QUE AINDA NOS RONDA, NEM FALAR DOS PRECONCEITOS MACHISTAS DOS HOMENS, DIGA-SE DE PASSAGEM, ALGUNS HOMENS.
MAS QUERO FALAR DE ALGO QUE VEM ME ATORMENTANDO HÁ DIAS.
SABE AQUELA COISA DE VOCÊ ESTÁ NO LOCAL CERTO, ENCONTRAR A PESSOA CERTA, SÓ QUE NO MOMENTO ERRADO E PORQUE NÃO DIZER – TEMPO ERRADO, DIGO TEMPO MESMO, ESSES DE DIAS, MESES E ANOS.
O QUE FAZER QUANDO ISSO ACONTECE VOCÊ SE VÊ DIANTE DE UM DILEMA VIVER ESSE GRANDE E LOUCO AMOR OU ABANDONÁ-LO POR UMA SOCIEDADE PRECONCEITUOSA ONDE ALGUNS VERÍAM ISSO ATÉ COMO INCESTO. SERÁ QUE A MULHER NOS TEMPOS DE HOJE, MESMO TENDO CONQUISTADOS CARGOS DE CHEFIA, LIDERANÇA, SENDO MUITAS VEZES MANTENEDORAS DE SEUS LARES TEM O DIREITO DE IR À LUTA POR ESSE SENTIMENTO MEIO FORA DOS PADRÕES NORMAIS DE COMPORTAMENTO?
VIVENCIEI UMA SITUAÇÃO HÁ UM TEMPO ATRÁS QUE UMA MOÇA DE LÁ SEUS 40 E POUCOS ANOS QUE ENTROU NO SALÃO DE CABELEIREIRO QUE EU FREQUENTO, COM UM RAPAZ QUE DEVIA TER SEUS 25 ANOS A PRINCÍPIO NINGUÉM PENSOU NADA, NA MELHOR DAS HIPÓTESES ERA UMA MÃE E SEU FILHO. MAS PORQUE PENSAR ASSIM, LOGO ESSA IDÉIA PRÉ-CONCEBIDA.


PORQUE VIVEMOS EM UMA SOCIEDADE PRECONCEITUOSA.
LOGO APÓS FICAMOS SABENDO ENTRE CONVERSAS AQUI E ALI COM A SUPOSTA MÃE E FILHO QUE ERAM MARIDO E MULHER, DIGAM-SE DE PASSAGEM, MUITO FELIZES - AS MENININHAS FICARAM ESTUPEFADAS. MAS COMO? DIZIAM AS MENINAS – SUBJULGANDO A CAPACIDADE DA JOVEM SENHORA EM CONQUISTAR UM “GAROTÃO”
NÃO DIGO SÓ COM RELAÇÃO ÀS MULHERES. AS VEZES OBSERVAMOS SITUAÇÕES ONDE UM HOMEM DE MEIA IDADE CHEGA EM LOCAL PÚBLICO COM UMA JOVEM DE 25 ANOS LOGO PENSAM QUE ELA ESTA NO MINIMO “TIRANDO PROVEITO DA SITUAÇÃO” INFELIZMENTE É O QUE PENSAMOS.
MAS POR QUE ISSO?
SERÁ QUE É JUSTO O PRÉ-JULGAMENTO
SERÁ QUE O AMOR DE UMA PESSOA MADURA É MENOR OU MENOS IMPORTANTE DO QUE O AMOR DE UMA JOVEM OU DE UM JOVEM.
TENHO CERTEZA QUE NÃO. A CAPACIDADE DE AMAR INDEPENDE DA IDADE DO CREDO RELIGIOSO.
DEPENDE ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE DA VONTADE DE SE DOAR, SER FELIZ E DE AMAR INCONDICIONALMENTE.
FUGINDO DAS AMARRAS DO PRECONCEITO QUE NOS JOGAM POR VEZES NO FUNDO DO POÇO DO EGOISMO E DO EGOCENTRISMO DE ALGUNS.

ENTÃO: VIVAMOS O AMOR EM SUA PLENITUDE
NÃO IMPORTA COM QUEM SEJA...

O IMPORTANTE DISSO TUDO É O AMOR REAL QUE FAZ NOSSO CORAÇÃO ARDER DE PAIXÃO.
E CREIA, DISSO EU ENTENDO.

ROSANE SILVEIRA
ÀS 17h11min DO DIA 25/07



Relacionamento entre pais e filhos


Estava eu escrevendo um artigo sobre relacionamentos inter-pessoal entre homens e mulheres e destinos e tudo o mais relativo a esse tumultuado assunto, quando o rádio em minha sala sintonizado na rádio Rio de Janeiro (1.400 AM) rádio essa totalmente espírita e voltada pro desenvolvimento espiritual do indivíduo e uma palestra me chamou a atenção me desviando do assunto em pauta. Comecei a ouvir o que o palestrante dizia e no fim da explanação dele eu já estava às lágrimas, era um tema para muitos, sem relevância, tratava do relacionamento entre pais e filhos – filhos adolescentes, diga-se de passagem.
Estou com um pré-adolescente em casa ou seria pré - aborrecente rsrs. Não, é pré-adolescente mesmo com todos os seus medos e anseios de um jovem que está se descobrindo num mundo descontrolado com valores invertidos e sentimentos a muito esquecidos.
Nossos filhos se descobrem meio que sem saber o que fazer, cabendo a nós pais, auxilia-los rumo à vida que se abre em sua frente.
Aí a pergunta – estamos dando a atenção devida a esses seres independentes de nós, mas que por meio da gente chegou a esse mundo?
Eu achava que sim, que cumpria bem meu papel, afinal, eu dizia: sou pai e mãe, trago o sustento pra casa, auxilio nas atividades escolares, chamo sua atenção quando vejo que fez algo errado. Mas será que isso é tudo?
A resposta é NÃO, infelizmente não é, digo infelizmente porque nos descobrimos falhando em nossa contribuição pro desenvolvimento do ser. Porque nos vemos fragilizados diante dessa missão que é o de fazer nascer em nosso filho um homem de bem.
Começamos a rebuscar em nós, valores que não julgamos muito necessários, ou se são, julgamos menos importantes. E, desesperadamente tentamos recuperar o tempo perdido, nos perguntamos, ainda há tempo?
A resposta é: há.
Devemos auxiliar nossos filhos em busca do aperfeiçoamento moral dando a eles a atenção necessária pra que ele se sinta um ser independente que tem o direito de ser ouvido sem ser interpelado quando queremos ouvir o noticiário da TV e ele quer nos contar como foi seu dia na escola.
Devemos abraçá-lo e beija-lo, acarinhá-lo quando ele, benfazejo vem ao nosso encontro querendo só isso, um aconchego.
Devemos nos sensibilizar com os seus medos e anseios ao invés de dizer que já passaram da idade de acreditar em bicho-papão.
Devemos dar a eles a oportunidade de confraternização com os amigos dentro do nosso lar, porque teremos condições de avaliar suas companhias – atitude meio egoísta nossa, alguém diria, mas precisamos saber com quem nossos filhos andam e o que pensam.
Outro item que acho de suma importância é a participação dos pais na escola, não todos, mas muitos passam pros mestres e coordenadores a função da educação familiar enquanto sabemos que a escola tem como finalidade e única obrigação
Ensina-los as atividades educacionais curriculares, lembrando disso devemos dar mais atenção as atividades extra curriculares, deveres que levam pra casa e etc.
Isso gera um ambiente amistoso entre pais e mestres e confiança no jovem.
Devemos desde cedo instituir a ele uma religião, falar do amor de Deus e dos seus preceitos, não digo, exigir essa ou aquela denominação religiosa, acredito que devemos deixar a ele tal decisão, tendo em vista que imposição só afastaria ele da presença de Deus.
E creio eu, com amor, união, fraternidade familiar e a presença marcante de Deus terão contribuído pra que nosso filho seja um ser de bem. Nosso mérito? Não.
Mérito dos nossos filhos porque como toda instituição a nossa instituição familiar
Não é e nem pode ser baseada na lei do mais forte e sim, na contribuição mútua pra um mundo melhor e esse mundo melhor, pode e deve ser começado dentro de nossos corações e nossos lares.

Rosane Silveira
Às 15:18 do dia 25/07