sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A dinâmica do amor


Quer saber
o amor tem que ser dinâmico
dar vida a morosidade do nosso ser


o amor tem que ser louco
voraz que chega arrasando tudo
até o mais sério dos seres o fazendo
sair cantando pelas ruas de terno e gravata

o amor tem que abalar estruturas,
alicerces nunca antes imaginados
abalar

o amor tem que nos deixar rubros
diante da vida e parecermos tolos
diante do outro

o amor tem que nos fazer rir
gargalhar e ser feliz só de lembrar
de um momento bom...

o amor tem que nos deixar assim
fantasiando um sonho ou sonhando acordado
sem nem mesmo pensar em dormir

o amor tem que ser livre
preso só o coração que feliz
se aninha no peito do outro

quer saber...

o amor tem que ser dinâmico.

Rosane Silveira
(proteja os direitos autorais)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Poesias vazias


Poderia dar-te um poema
que falasse de amor
mesmo em linhas pequenas
com ou sem rimas escreveria-te

porém tenho saudade do gozo das palavras,
da época em que elas saiam
de minha mente de forma desconexa
e ainda assim se faziam poesia

tenho saudade de mim...
de ti de tudo o que vivi
do tempo em que pensava ser feliz
pois ainda habita em mim a mulher que fui

hoje as palavras não chegam
não vibram, não dançam em mim
sufocam antes do grito surdo na garganta
e o que faço?

tento em vão ter-te em meu abraço
então abraço o ar na ansia louca
de te encontrar

onde estás ?

então escrevo poesias vazias de ti
de sentimentos e de mim...

Rosane Silveira
(proteja os direitos autorais)

terça-feira, 4 de agosto de 2009


Sorrio-te

Abro um sorriso pra ti
não um sorriso qualquer
um sorriso de complacencia
para o que der e vier

Abro um sorriso pra ti
largo e expontaneo e
que venha sem tamanho

Abro um sorriso pra ti
daqueles que ilumina
até a alma da menina que sou

Abro um sorriso pra ti
e com ele meu coração
que cabe inteiro na sua mão.

Rosane Silveira

segunda-feira, 3 de agosto de 2009



Vivenciar minhas dores de forma digna
como se estivesse morrendo um pouco
a cada segundo, como sei que estou...
é a mais árdua das tarefas tenho por
vezes vontade de gritar:
- ei estou aqui me atirem de vez na fogueira
me queimem viva até me escalpar e
por fim sangrem meu coração
no punhal da indiferença
me agridam de forma voraz
e me falem o que realmente pensam...
não meçam palavras para me medir
me sacrifiquem e depois pouco a pouco me
torturem...a alma cansada agradece...



Rosane Silveira