quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tempo


Tempo

Quanta alma ainda há em mim?
Quanto ainda há de se perder por ai
nas esquinas da vida que flui sem
ao menos me dar a chance de parar, esperar...
O que ainda está por vir?
Olhos fixos no espelho do tempo
coração na contramão de mim
e eu sei que essa ansiedade
ainda será meu fim.
Braços abertos em direção ao vento
que flui por entre meus dedos
tal como o tempo que escorre de mim.

Rosane Silveira

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