quarta-feira, 15 de abril de 2009


Um doce vazio


Em afago inebriante
Vem tu ente subjetivo suspirar em delírio
Ensejando senhorear-me
Contempla-me a consternação
E, aos meus apelos, eis que me envolve de mansinho.
Oh solidão...
Amiga que não abdica de mim...
Neste deserto sem oásis
Canteiro de acúleo
Noite de omissa estrelas
Brisa frígida
Ardor no imo
Expiação sem lenitivo
Tão somente um doce vazio...

Jean Amorim


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