domingo, 17 de janeiro de 2016

Quem sabe?

Quem sabe eu não te ame
em meio a essas palavras
tão sabiamente ditas por ti
nas entrelinhas de nossos momentos
de entrega mesmo que assim de longe
onde nossas palavras são proferidas
como se estivéssemos lado a lado
segurando tua mão, sentindo tua voz
o timbre o som?
Quem sabe em meio a tudo isso
cabos, bytes e fios
eu não sinta por ti amor intenso
desses de cinema sem ser de momento?
Quem sabe eu te ame?
Talvez...
quem sabe.
Rosane Silveira

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