quinta-feira, 13 de março de 2008
quarta-feira, 12 de março de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Somos anjos
Somos anjos à medida que
damos através de nossas palavras
paz a um coração em conflito
triste pela dor...
Somos anjos ao passo
que conseguimos ouvir o murmúrio do vento
passando suavemente
por entre as copas das árvores
Somos anjos sempre que
sentimos a presença do
inimaginável em nós
e em paz nos fazemos eternos
Somos anjos, porém
anjos de asas quebradas
que impedidos de alçar vôos mais altos
nos prendemos à terra
Somos tão somente anjos caídos
que dia após dia tentamos
a unificação com o Criador
através de seu amor.
Somos anjos que choramos nossas dores
e vivemos nossos amores
sendo felizes e infelizes
esperando que um dia
tenhamos nossas asas de volta
e voltemos ao etéreo e ínfimo amor.
Rosane Silveira
às 11:19 do dia 14/01
sábado, 12 de janeiro de 2008

Seria o homem a sobremesa?
Sempre gostei muito de ler, desde tenra idade que a leitura me acompanha, alguns livros ficaram marcados em minha memória poderia citar aqui vários livros de poemas, alguns de auto – conhecimento, mas o que mais me chamou a atenção foi um livro que minha tia me falou intitulado “O homem é a sobremesa”, o que facilmente foi encontrado na biblioteca de minha cidade na época, por volta dos dezesseis anos achava que tinha um mundo inteiro aos meus pés e achava também que já sabia de cor e salteado todo o contexto daquele livro afinal, temos a certeza de que sabemos tudo e nada é inexoravelmente mutável.
Há alguns dias atrás me deparei com esse livro novamente (hoje aos quarenta anos) achei interessante relê-lo, porém hoje com uma ótica mais madura à cerca dos temas expostos e das conclusões tiradas, diga-se de passagem, bem diferente das conclusões tiradas aos dezesseis.
O livro trata com propriedade da liberação e libertação feminina dos padrões morais e éticos da época, fala claramente do poder da mulher de libertar-se e livrar-se dos grilhões que a prendem a seus maridos, fala também e principalmente do tratamento que o homem tem que ter, inclusive nos fala em alto e bom som “trate seu homem como sobremesa e não como o prato principal”; ora será mesmo que em pleno século XXI onde as mulheres estão em pé de igualdade com seus homens, com a liberação sexual onde a mulher pode claramente dizer se está sendo satisfeita sexualmente ou não, sem se preocupar se o marido, namorado ou amante vai acha-la fácil quando pedir essa ou aquela posição sexual porque lhe dá mais prazer precisamos mesmo dizer que o homem é a sobremesa? Hoje eu afirmo categoricamente O HOMEM É O PRATO PRINCIPAL SIM e como tal tem que ser tratado, bem feito, bem trabalhado, bem cuidado e principalmente bem degustado até sua última gota ou seria garfada rsrs? Sei que algumas vão discordar de mim, mas sabemos que hoje o relacionamento baseia-se principalmente na troca, no compartilhar de idéias, de conhecimento, de entrega e de amor mútuo e principalmente respeito e admiração, não conseguimos amar alguém que não admiramos.
Não conseguimos sequer compartilhar de algumas horas de conversa com alguém que não nos acrescente algo e graças a Deus hoje podemos dizer tão somente, não quero mais... e recomeçarmos nossa busca novamente por alguns momentos de felicidade ou muitos momentos de felicidade. O homem se torna o prato principal à medida que ele se preocupa com nosso bem estar, liga no dia seguinte, diz que você está bela mesmo depois de ter lavado os cabelos e estar completamente sem maquiagem e ainda com uma toalha enrolada na cabeça. O homem é o prato principal da mulher que sabe dar valor a uma boa relação que acredita piamente que ninguém é feliz sozinho e ai, juntos, não terão só um prato principal e sim um banquete de realizações, satisfações, mas principalmente amor próprio e admiração sendo compartilhados por ambos.
Então levando em consideração tudo isso, após fazer esse artigo peguei o tal livro que dizia que nossos homens são sobremesas e joguei no lixo rsrs.
ROSANE SILVEIRA
Publicado no Recanto das Letras em 12/01/2008
Código do texto: T813660
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

AUTO-FLAGELO E DEPENDÊNCIA AFETIVA
(... o medo de amar é o medo de ter que a todo o momento escolher com apreço e precisão a melhor direção...).
Será que estamos na direção certa em um relacionamento amoroso?
Será que não estamos nos doando mais do que recebendo?
Será que não estamos abrindo mão demais de nosso espaço em detrimento do outro?
Será que não estamos dando mais atenção, carinho e toda gama de entrega do que recebendo?
Será que estamos realmente felizes em tentar primeiramente fazer o outro feliz?
Será que...?
Sempre o famigerado será que?
É questões como essa que precisam ser levantadas quando começamos a nos sentir em desvantagem em uma relação, relação essa que deixa de ter dois lados iguais e a balança começa a tender mais pra um lado do que pro outro.
Creio que a balança tem que estar em nível estável de comprometimento, entrega igualdade de valores e sentimentos pra que tudo saia da melhor forma possível em um relacionamento.
A velha história do “eu amo por nós dois” ou “eu tenho tanto amor que dá pra eu e você” ou “você é importante demais pra mim” ou até mesmo a celebre frase “eu não vivo sem você” tem que começar a ser avaliado sob um prisma mais realista. Acabamos por achar que o nosso amor realmente é grande o bastante pra ser amor de um só e acabamos por acreditar que realmente aquela pessoa é de tal importância que morreríamos sem ela e ai começamos numa entrega de um só, onde começa haver as tais cadeias invisíveis e dependências afetivas.
Penso que a dependência afetiva é tão ou mais nociva que a dependência química
Vamos aceitar o fato de que a escolha entre a relação saudável ou um punhado de migalhas está em nossas mãos. Não repassemos a ninguém à responsabilidade de fazermos a nossa escolha... A nossa história!
Não repassemos o outro a responsabilidade pela nossa felicidade. Muitas das vezes vivenciamos uma relação desgastada e fora de propósito por uma série de fatores, menos pelo mais importante nosso amor – próprio.
Seguramos uma relação fracassada por vários fatores entre eles medo de solidão, interesses familiares e financeiros e isso não é bom. Sempre temos uma desculpa pra manter tal relacionamento destrutivo e doentio.
Já ouvi frases do tipo: “eu não largo meu marido por causa da casa”, também já ouvi “eu não largo por causa dos meus filhos”, já ouvi também “aturei o pior dele, porque vou largar o osso agora que ele está melhor” e assim as pessoas vão vivendo uma relação doentia e desprovida de prazer e sentimento real.
Temos que quebrar os grilhões que nos prendem a essa situação de fracasso. Focalizar nossa mente no futuro, um futuro livre de amarras de si mesmo.
Ir em frente, libertar-se e tentar fugir dessas cadeias que tanto nos aflige e nos destrói e aniquila o que de melhor temos: que é o poder de amar e a liberdade de entrega, mas principalmente liberdade de ser amado e de receber do outro o melhor que ele tem pra nos oferecer – ele mesmo, de forma plena, uma entrega total onde todos ganham.
Rosane Silveira
ROSANE SILVEIRA
Publicado no Recanto das Letras em 12/01/2008
Código do texto: T813665
Código do texto: T813665
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Quero me curvar diante desse amor puro
e ao mesmo tempo insano e profano
me desnudar meus sentimentos em versos e prosas
ao invés de lamento
quero ser o teu melhor lado
aquele que faltava pra ser feliz
quero compartilhar os bons e maus momentos
olhar as estrelas do firmamento
quero tocar tua alma com sensibilidade
e livrar-te de tudo o que te traz tormento
quero ser o teu encantamento.
Rosane Silveira
às 07:41 do dia 04/01
terça-feira, 13 de novembro de 2007

E o amor nasceu...
firme e belo
lívido, sereno
trazendo com ele alegrias incontidas
E o amor nasceu...
e veio com ele todos os desejos reprimidos
os sonhos de menina
que hoje se tornou mulher
E o amor nasceu...
e com ele nasceu as incertezas
o medo do amanhã
e a ânsia de viver o hoje
E o amor nasceu...
e com ele um medo voraz
que não se sabe donde veio
nem sabe pra onde vai mas está lá.
E o amor morreu...
e com ele os sonhos de menina
os desejos que não eram tão mais reprimidos assim
deixando certezas nunca antes pensadas
e agora a ânsia de viver o amanhã
e o medo do hoje.
O medo?
esse passou a se chamar solidão.
E o amor morreu
e será que com ele eu ?
Rosane Silveiraàs 07:08 - 13/11(dir. reserv. a autora)
segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Tola ilusão...
A orquestra enfim parou
as luzes se apagaram
fiquei na penumbra da noite escura
sentada no canto do bar sozinha
a taça de vinho também estava no fim
como tudo que acaba...
Fiquei olhando o nada
a taça em minha mão queimava
e eu alí impassível
diante da possibilidade de não fazer nada...
de não gritar, de não chorar
de não te chamar
e pedir q fique comigo
só essa última noite
dançaremos nossa última música
beberemos a última taça de vinho
e por fim falaremos de amor
a última vez.
Tola ilusão de quem já está inebriada pelo vinho
de q tu virias do nada e trarias contigo teu amor.
Tola ilusão...
Rosane Silveira
às 06:30 / 05-11
(dir.reserv.)
domingo, 4 de novembro de 2007

Mente o poeta que diz que não sofre...
aquela dor sofrida doída lá no fundo do peito
aquele ar nostálgico que deixa triste tudo a sua volta
um vazio pela ausência de não sei oquê...
Mente o poeta que diz que não sofre...
que nunca tenha passado uma noite em claro
sofrendo por um amor distante
ouvindo aquela música triste
embalado por uma taça de vinho inebriante...
Mente o poeta que diz que não sofre...
que não chora em uma despedida
que não se comove com o barulho da chuva caindo lá fora...
e com a tristeza da alma aqui dentro.
Ninguém é poeta sem sangrar
Ninguém é poeta sem sangrar
a alma e dilacerar o peito...
Ninguém...
Rosane Silveira
Rosane Silveira
às 07:50 do dia 04/11
sábado, 3 de novembro de 2007

O QUE DIZER...
O QUE DIZER DE MIM
O QUE DIZER DE TI
DO AMOR QUE TIVEMOS
DOS SONHOS QUE CONSTRUIMOS JUNTOS
DOS MOMENTOS PASSADOS A TEU LADO
DOS MOMENTOS EM QUE TUA AUSENCIA ME CONSUMIA
O QUE DIZER DESSE AMOR QUE ACABOU
DEIXANDO RASTROS DE DESORDEM EM MEU CORAÇÃO
E EM MINHA VIDA...
O QUE
DIZER DESSE EGOISMO TOLO DE FAZER-TE SÓ MEU
O QUE DIZER DESSE DESTROÇO Q FICOU MEU CORAÇÃO
ABALADO EM SUAS ESTRUTURAS
TODAS SUAS FIBRAS DOEM...
SE SENTE INCAPAZ DE VINGAR-SE, DE BRIGAR
DE AMAR NOVAMENTE
DE IR A LUTA E DEIXAR-TE PRA TRÁS
O QUE DIZER DE TI QUE FEZ TÃO SOMENTE
O QUE ERA PRA SER FEITO...
ME ENFEITIÇOU E DEIXOU QUE TEU ENCANTO
FIZESSE O RESTO...
ME DEIXANDO AQUI, TAL COMO ESTOU
DESESTRUTURADA, INFINITAMENTE SÓ E PIOR
INFELIZ...
O QUE DIZER DO TEMPO EM QUE ACHAVA DEMASIADAMENTE POUCO
PRA FICAR CONTIGO
E QUE AGORA SE ESTENDE POR LONGAS E INFINDAVEIS HORAS
COM TUA AUSENCIA...
O QUE DIZER DE MIM...
AHH!!! EU???
EU ESTOU AQUI, EM MEIO A ESSES QUESTIONAMENTOS TOLOS
EU ESTOU AQUI...
ROSANE SILVEIRA
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
domingo, 9 de setembro de 2007
quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Hoje me sinto diferente
mais ousada,
mais ardente
hoje tenho mente só o que você sente
tive delírios essa noite
ou foram sonhos não sei...
ainda sinto em mim tuas maos
teus afagos teus gestos
teus recatos
sinto em mim um leve torpor de alma
um acordar meio que sereno
sinto em mim um encantamento pela vida
um desejo reprimido de querer sempre mais e mais
a tua presença aqui a tua presença em mim...
É , com certeza hoje eu acordei diferente
acordei mais contente
acordei querendo-te.
Rosane Silveira às 07:10 do dia 30/08 (direitos reservados)
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Amor de gente grande...
:: Rosana Braga ::
Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda. Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços.
Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter que sempre entender. Simplesmente ser... preencher, existir!
Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa.
Amor de palavras, mas também de silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores!
Amor que esvazia, que abre espaço, que permite.
Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer.
Amor de gente grande, de coração gigante, de alma transparente.
Amor que permanece. De mim para mim, de mim para você, de você para mim.
Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego. Que acolhe, perdoa, reconhece.
Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é... assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê.
Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido.
De uma simplicidade tão óbvia que arrasta, que envolve, que derrete.
De uma fluidez tão líquida que escorre, desliza, que não endurece.
Amor que não se pede, que não se dá, porque já é! Para nunca precisar procurar, para nunca correr o risco de encontrar, porque já está!!!
E o que quer que ainda possa surgir... bobagem! Apenas crescimento e aprendizagem...
Volta para casa, não se vá!
Fique, permita-se, entregue-se, comprometa-se!
Simplesmente amor... Você consegue?!?
Texto retirado do livro “Faça o Amor Valer a Pena”, de Rosana Braga – Editora Gente)
Amor de gente grande...
:: Rosana Braga ::
Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda. Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços.
Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter que sempre entender. Simplesmente ser... preencher, existir!
Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa.
Amor de palavras, mas também de silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores!
Amor que esvazia, que abre espaço, que permite.
Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer.
Amor de gente grande, de coração gigante, de alma transparente.
Amor que permanece. De mim para mim, de mim para você, de você para mim.
Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego. Que acolhe, perdoa, reconhece.
Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é... assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê.
Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido.
De uma simplicidade tão óbvia que arrasta, que envolve, que derrete.
De uma fluidez tão líquida que escorre, desliza, que não endurece.
Amor que não se pede, que não se dá, porque já é! Para nunca precisar procurar, para nunca correr o risco de encontrar, porque já está!!!
E o que quer que ainda possa surgir... bobagem! Apenas crescimento e aprendizagem...
Volta para casa, não se vá!
Fique, permita-se, entregue-se, comprometa-se!
Simplesmente amor... Você consegue?!?
Texto retirado do livro “Faça o Amor Valer a Pena”, de Rosana Braga – Editora Gente)
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